Era fim de tarde, chovia e fazia frio.
Eu havia acabado de voltar da minha última partida, eu havia mudado.
Foram quatro longos anos longe de você.
Eu contava cada segundo, cada minuto, pra chegar e te ver novamente.
Cheguei em sua casa, e você não estava, sua mãe disse que você havia saido, e não sabia pra onde havia ido.
Eu sai, andando pelas calçadas da rua, pensando, será que você me esqueceu? Será que não se lembra mais de mim??
O medo, a tristeza, iam consumindo o meu coração.
Decidi ir ao mesmo lugar, onde nós iamos quando queriamos fugir de tudo e todos.
Chovia, fazia frio, mas sentia liberdade, e isso era um sentimento que eu sempre senti, e você sempre soube respeitar.
Eu caminhei alguns metros, e me sentei embaixo da árvore, que sempre nos sentavamos.
Fiquei ali, sentada, pensando em você, lembrando de nós.
E comecei há ouvir soluços, e olhei, era você, sentando na beira do rio.
Você estava sozinho, encarava o céu cinza escuro.
Você me olhou, e então eu vi você chorar.
Me sentei ao seu lado, e em silêncio, miravamos o céu.
Se lembra, era fim de setembro.
Chovia, a janela embaçada, o ar quente na sala, o tapete, a brisa gelada.
Era a última vez, em tantas que faziamos amor.
Você me olhava, e me beijava, seu toque era macio e frio, eu te desejava tanto, que não me continha e as lágrimas de prazer escorriam em meus olhos.
E agora, ali ao meu lado, você, olhos baixos, chorando, eu te chamo, mas você mira o céu cinza, e me olha nos olhos, e eu vejo que ainda se lembra da hora em que te vi chorar.
Esqueça o passado, a partida.
Saimos dali em silêncio, caminhando sobre a chuva, nossos rostos molhados, e o silêncio é quebrado, por um beijo molhado.
Que saudades eu senti do seu beijo molhado, você me transmite felicidade, prazer, seu beijo é bom e quente.
O céu já não é mais cinza, agora nasce o sol.
Que bom, que ainda me ama, e que não se esqueceu de mim.
Agora na relva molhada, deitados, em silêncio nos olhamos, calados, miramos o céu azul, a brisa fria, em nossos corpos.
Eu sinto por ter ido, mas eu voltei, porque me lembrei do fim de setembro.
Eu havia acabado de voltar da minha última partida, eu havia mudado.
Foram quatro longos anos longe de você.
Eu contava cada segundo, cada minuto, pra chegar e te ver novamente.
Cheguei em sua casa, e você não estava, sua mãe disse que você havia saido, e não sabia pra onde havia ido.
Eu sai, andando pelas calçadas da rua, pensando, será que você me esqueceu? Será que não se lembra mais de mim??
O medo, a tristeza, iam consumindo o meu coração.
Decidi ir ao mesmo lugar, onde nós iamos quando queriamos fugir de tudo e todos.
Chovia, fazia frio, mas sentia liberdade, e isso era um sentimento que eu sempre senti, e você sempre soube respeitar.
Eu caminhei alguns metros, e me sentei embaixo da árvore, que sempre nos sentavamos.
Fiquei ali, sentada, pensando em você, lembrando de nós.
E comecei há ouvir soluços, e olhei, era você, sentando na beira do rio.
Você estava sozinho, encarava o céu cinza escuro.
Você me olhou, e então eu vi você chorar.
Me sentei ao seu lado, e em silêncio, miravamos o céu.
Se lembra, era fim de setembro.
Chovia, a janela embaçada, o ar quente na sala, o tapete, a brisa gelada.
Era a última vez, em tantas que faziamos amor.
Você me olhava, e me beijava, seu toque era macio e frio, eu te desejava tanto, que não me continha e as lágrimas de prazer escorriam em meus olhos.
E agora, ali ao meu lado, você, olhos baixos, chorando, eu te chamo, mas você mira o céu cinza, e me olha nos olhos, e eu vejo que ainda se lembra da hora em que te vi chorar.
Esqueça o passado, a partida.
Saimos dali em silêncio, caminhando sobre a chuva, nossos rostos molhados, e o silêncio é quebrado, por um beijo molhado.
Que saudades eu senti do seu beijo molhado, você me transmite felicidade, prazer, seu beijo é bom e quente.
O céu já não é mais cinza, agora nasce o sol.
Que bom, que ainda me ama, e que não se esqueceu de mim.
Agora na relva molhada, deitados, em silêncio nos olhamos, calados, miramos o céu azul, a brisa fria, em nossos corpos.
Eu sinto por ter ido, mas eu voltei, porque me lembrei do fim de setembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário