sexta-feira, 29 de julho de 2011

 Ela não é fria, ela tem um coração, talvez um coração maior que o seu. Só que cansou de tudo e todos, de ter sido tão inocente, e entregar o coração pra alguém que o partiu em pedaços

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Talvez me sinta assim...


Eu só queria alguém pra conversar.
Somente para ouvir.Me escutar.Me dizer o que é certo, e o que é errado.Eu me sinto sozinho aqui.Nesse mundo tão grande, sem fim.Me sinto perdida no meio de tantas pessoas.Tantas, raças, e cores.Me sinto um nada.Me sinto um lixo.Me olham com desprezo.Queria voar.Sair, e sumir.Pra ninguém me encontrar.Eu queria amar.Ser amada.Mas eu mesmo me repreendo , dizendo não a mim mesma.E isso, me deixa assim, sem nada.Sou como um fantasma, quase ninguém me vê.E quando me vê, é pra pedir alguma coisa.Todos apontam os meus defeitos.Mas ninguém, me pergunta das minha qualidades.São muitas.Mas todos estão ocupados.Eu preciso de um amor.Nem que seja por um minuto.Só pra me fazer um carinho.Me dar um beijinho de boa noite.Como sinto saudades do tempo de criança.De quando papai brincava comigo.De quando mamãe me colocava no berço.Porque temos que crescer...Ser adulto é muito chato.Não tem ninguém pra te colocar pra dormir.Pra te cobrir.ninguém pra te dar aquele braço gostoso.Eu sou sozinha, nesse mundão sem fim.Acho que sou uma estranha aqui.Preciso de um carinho.Mas ninguém quer me dar.Por isso eu choro.Choro e choro, por horas assim.Me sentindo sozinha aqui.Eu preciso ser amada.Meu coração está morrendo.Preciso de sangue novo.O sangue do amor, da paixão.Me ame você, ou você ai, que está lendo aqui.Me adote.Eu choro, e choro.Acho que ele já me esqueceu também.A me esqueci, ele nem me conhece.É assim que eu termino as minhas noites tristes de solidão.Pensando nele, chamando o seu nome baixinho.Só o vento me escuta.Só ele me compreende.Mas não me conforto.Sabe, falta sempre alguma coisa.Você sabe me dizer.Tô perdida aqui.Não consigo achar o caminho de volta.Acho que vou seguindo então.Nesse mundo sem fim.Só na memória, guardo o verdadeiro caminho.O caminho do amor.Quanta coisa brega eu falo, escrevo.Em um pedaço de papel qualquer.E guardo no bolço, da calça surrada e suja que ainda me resta.Agora eu sigo meu caminho.Nesse mundão grande, sem fim, eu aqui perdida, sem rumo algum.Vou seguindo assim...